“Engavetei o diploma de Direito & voei para o além-mar, para terras francesas. Trago dois anos de formação profissional em Toulouse, Sul da França. Sou feita também dos anos que vivi na Alemanha, das confeitarias Grega e Turca, que tenho tanto apreço, e da Alegria Italiana, que tive o presente de conhecer através do olhar de quem é da terra”. É assim que a cheffe pâtissière Marina Mendes, pessoa linda por trás da SaMarina, se apresenta.
E munida de sua baianidade ela segue dizendo que honra Dola e Verinha, suas avó e mãe, quituteiras que vieram antes dela. “Te convido a sentir a confeitaria francesa através dos meus olhos rasgados tupiniquins”, continua.
O que a Marina faz? Alta Confeitaria Francesa com Bossa Tupiniquim ou bijoux gourmandes, se assim o cliente preferir chamar. No seu tabuleiro versões abrasileiradas das tradicionais choux (aquela massa oca usada no preparo de carolina de padaria, bombas, profiteroles e outras sobremesas francesas) e tartelettes.
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NATALIA DORNELLAS (TEXTO) / FOTOS: DIVULGAÇÃO
