Fruto positivo da pandemia, a Dona Torta surgiu quando o empreendedor Dudu Pônzio precisou fechar uma franquia que tinha num shopping da cidade, em consequências das medidas restritivas. Como sempre gostou de cozinhar e de montar mesas para receber os amigos, começou a fazer isso diariamente e postar nas redes.
Num domingo daqueles vários que passamos trancados em casa, ele resolveu fazer uma sobremesa e, claro, postou. “A primeira foi a Dona Torta de castanha do Pará, nosso carro chefe. E depois veio a Dona Azeda e as demais na sequência”, disse.
Com receitas simples de família e generosas porções de amor, bom humor, e caramelo, foram surgindo os demais produtos que hoje estão em seu cardápio. Os nomes sempre se referem a algúem da família, geralmente mulheres, como ele me contou: “Palha (minha irmã), Puxa (mãe), Quindim (meu pai), Praline (mãe de coração)… e o protagonismo sempre é feminino: Dona Torta, Dona Azeda, Dona Cacau…”.
E pra reforçar que quem manda nessa bagaça é a Dona Torta, uma doninha arretada que se manifesta nas redes sociais e tem até música própria, tudo o que aparece no masculino está subordinado à ela, como “Puxa da Dona” e “Caramelo da Dona”… Entendeu?
SERVIÇO: @donatortabh
NATÁLIA DORNELLAS (TEXTO) / FOTOS: DONA TORTA/DIVULGAÇÃO
